Os pacientes odontofóbicos são aqueles que sofrem de ansiedade odontológica e medo de dentista. Nesse sentido, a comunicação é uma poderosa ferramenta, mas há também outros recursos que podem ser muito úteis, como é o caso da anestesia eletrônica.
O medo do consultório é uma realidade para muita gente, e por isso todo cirurgião-dentista precisa desenvolver um modo de lidar com os pacientes a fim de reduzir a chance de qualquer desconforto na hora da consulta.
Continue a leitura para entender como essa poderosa técnica atua como aliada no tratamento odontológico.
Anestesia em pacientes com fobia
Sem sombra de dúvida, para pacientes odontofóbicos, o momento de receber a injeção sedativa conta com uma grande dose de receio. Além de carregar um estigma negativo, a hora da anestesia é acompanhada pela ansiedade, que é justamente o que faz com que a sensação de dor seja ainda maior, já que as injeções são de fato dolorosas.
Aliás, é a própria anatomia do paciente que ajuda a realçar a sensação de dor. No caso de uma anestesia palatina, por exemplo, aplica-se em uma região de tecidos mais resistentes, e por isso muitas vezes é necessário fazer uma pressão sobre a pele com mais força para que a solução seja injetada com sucesso, o que consequentemente torna o procedimento mais desconfortável.
Outro fator que pode vir a causar dor é quando o líquido anestésico forma uma bolsa que promove o deslocamento do periósteo. O desconforto acontece pois a disposição é mais rápida do que o quanto o tecido ósseo é capaz de absorver.
E é aí que a anestesia eletrônica se apresenta como uma boa opção para se obter um tratamento mais tranquilo e sem tantos percalços para o paciente. A técnica reduz consideravelmente a sensação de dor gerada pelo processo.
Anestesia eletrônica x métodos tradicionais
Introduzir a agulha com bastante delicadeza, controlar a força e o peso da mão para injetar lentamente o líquido mantendo um fluxo constante e conseguir adaptar tudo isso em diferentes locais do corpo são apenas alguns dos desafios encontrados pelo cirurgião-dentista que opta por aplicar em anestesia manualmente.
Em suma, o procedimento tradicional exige uma excelente expertise e cautela redobrada, a fim de evitar qualquer problema. Afinal, uma anestesia aplicada de forma errada pode gerar alguns efeitos colaterais, como a parestesia oral.
Por outro lado, a anestesia eletrônica se mostra como uma solução concreta para esses aspectos preocupantes. Por isso podemos afirmar que trata-se de uma tecnologia que busca tranquilizar não só pacientes como também cirurgiões-dentistas.
Uma das vantagens mais importantes é que se trata de uma tecnologia mais precisa, que permite o controle do fluxo do líquido e automaticamente aplica a força necessária de acordo com a região de aplicação.
A agulha que é utilizada na anestesia eletrônica é menor e mais fina, o que ajuda pacientes que também têm fobia de agulhas a superarem os receios de um tratamento odontológico, além de reduzir a dor de fato.
Vantagens e aplicação da anestesia eletrônica
Além da facilidade de manuseio para o cirurgião-dentista e do conforto para os pacientes que não sentem dor ao longo do procedimento, a anestesia eletrônica traz uma série de benefícios reais. São eles:
- processo 100% personalizado;
- não há sensação de dormência na boca;
- a aplicação lenta garante maior segurança e antecipa a possibilidade de qualquer tipo de reação;
- utiliza uma quantidade menor de anestésico em relação ao método convencional e ainda assim, se mostra mais efetiva.
Alguns materiais são fundamentais para que a aplicação da anestesia eletrônica seja realizada corretamente. Porém, a peça que faz toda a diferença nesse caso é o injetor computadorizado, que é o aparelho no qual se faz todas as configurações para personalizar a injeção, conforme a necessidade do procedimento.
As funções preestabelecidas, do aparelho são:
- crista alveolar – zona óssea esponjosa pré-molar;
- crista alveolar – zona óssea esponjosa molar;
- crista alveolar – zona óssea esponjosa pediátrica.
- técnica anestésica subperióstea avançada;
- técnica anestésica subperióstea avançada pediátrica;
- infiltrativa;
- palatina;
- intraligamentar;
- mandíbula.
Também vale destacar o uso do pedal para controlar a anestesia e a caneta, onde serão colocados os tubetes anestésicos, que podem ser os mesmos produtos utilizados no método tradicional.
Anestesia eletrônica é investimento
Seja para promover agilidade nos trabalhos como para agregar valor aos tratamentos, investir em tecnologias para aprimorar o consultório odontológico é sempre uma excelente ideia.
Aliás, a implementação da técnica da anestesia eletrônica dental vai além de ser somente um bom negócio, pois além de oferecer conforto para pacientes, aspectos como segurança, praticidade e tranquilidade também ganham muita importância.
Em relação aos preços praticados, o mercado de anestesia eletrônica odontológica oferece opções interessantes de injetores e diferentes marcas.
Por isso, podem existir algumas distinções de valores, considerando a fabricante. Os preços podem chegar a R$ 9 mil, mas o investimento irá compensar em diversos pontos, com um retorno rápido e bastante positivo.
Independente do valor, aspectos como segurança, precisão e procedimentos sem dor são um enorme diferencial para a maioria dos pacientes, o que pode até mesmo valer indicações orgânicas por parte dos seus clientes.
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